Manaus – Após a prisão de Asdrubal Alejandro Munoz Briceno, conhecido como ‘Veneca’, a polícia deu mais detalhes sobre a participação do homem nas mortes de um falso policial e no sequestro de uma colombiana, em Manaus. Segundo as investigações, ‘Veneca’ faz parte de uma facção criminosa na qual o líder mora no Rio de Janeiro.
De acordo com informações da delegada Marília Campello, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), ‘Veneca’ é o segundo preso no caso da morte do falso policial.
“Conforme os autos da investigação, a vítima estava negociando uma droga com o grupo criminosos do qual Asdrubal faz parte. Ela foi chamada para o bairro da União, quando chegou no local foi levado para área de mata e torturado. Os criminosos também filmaram a vítima obrigando ela a falar sobre autoridades da segurança amazonense, seguindo textos que vinha do líder da facção que está no Rio de Janeiro. A grande mtoivação era que a vítima estaria oferecendo 40 quilos de drogas para ser vendidos, mas o grupo queria saber de quem era a droga a se pagar”, disse a delegada.
Sobre o caso do sequestro de uma mulher com nacionalidade colombiana, Asdruibal foi quem comandava o sequestro e exigia o dinheiro do irmão da vítima para que ela fosse libertada.
A mulher foi resgatada após ser mantida em cativeiro durante um sequestro que durou cerca de quase 48 horas na rodovia AM-010. Ela trabalha vendendo rifas e foi raptada no bairro da União Vitória.
O casal Ana Paula Santos Alvarenga e o marido dela, Antônio Gomes da Silva, foi preso em dezembro de 2024, sendo apontado como responsável por dar apoio logístico aos outros envolvidos no sequestro mediante extorsão para adquirir dinheiro para uma facção criminosa.
Ainda conforme a delegada, a vítima contou em depoimento que ‘Veneca’ era o mais ameaçador de todos os sequestradores. Inicialmente os criminosos pediam R$ 200 mil pelo resgate da mulher.
A família não tinha como pagar e eles mandavam que vendessem o carro que a vítima tinha, mas depois baixaram esse valor para R$ 100 mil.
A delegada reforçou que moradores do bairro da União da Vitória, na zona leste da cidade, sofrem com a opressão de membros de facção criminosa e tem medo de falar com a polícia. “Com certeza com a prisão dele, outras vítimas de sequestros relãmpagos ou extorsão iram aparecer”, disse.
Fontes www.D24am.com.br