Entre igarapés e rios rasos, amazonenses de Borba e Nova Olinda do Norte desafiam a rotina para sobreviver.
As águas baixas do rio Canumã, um dos afluentes do rio Madeira, revelam a dura realidade dos moradores das comunidades na região amazônica.
Imagens mostram, portanto, a saga diária de quem vive na foz e na vila do Canumã, situada exatamente na divisa entre Borba e Nova Olinda do Norte.
A vazante dos rios tornou-se, por consequência, um obstáculo inevitável, especialmente desde 2023, quando o nível dos rios começou a cair em recordes históricos.
Esses ribeirinhos, que dependem das águas para transporte e sustento, veem o ir e vir transformado em uma travessia cada vez mais árdua.
Para chegar, então, às sedes dos municípios, é necessário navegar por quilômetros de igarapés e rios.
Em tempos de vazante extrema, esses caminhos tornam-se ainda mais desafiadores, ameaçando, inclusive, isolar comunidades inteiras.
A vida na Amazônia é uma luta constante contra as forças da natureza. Em períodos de cheia, o desafio é proteger os lares das inundações.
Na vazante, a missão é manter-se conectado, atravessando leitos quase secos para ter acesso a serviços básicos, alimentos e medicamentos.
Cada saída representa o esforço de quem enfrenta rios baixos para manter suas necessidades.
A resistência dos moradores do Canumã retrata a resiliência do amazonense, que, diante de imensas dificuldades, segue lutando para sobreviver.
Eles vivem em um território rico em biodiversidade, mas que impõe desafios diários.
Foto: divulgação
Fontes www.bncamazonas.am.gov.br