Iniciativa da FVS-RCP traz especialistas da Fiocruz Amazônia para fortalecer a resposta à doença
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, sedia, a partir desta segunda-feira (01/04) até sexta-feira (05/04), o curso “Biologia dos Arbovírus e Vetores da Febre do Oropouche”, uma iniciativa voltada para a capacitação de profissionais da área de saúde pública em Manaus.
O curso, ministrado por renomados especialistas do Instituto Leônidas e Maria Deane da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia), inclui os professores Felipe Pessoa, Emanuelle Farias e Jordan Silva. O público do curso inclui profissionais da subgerência de entomologia, no Departamento de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Manaus.
“O curso fortalece o enfrentamento contra a Febre do Oropouche em Manaus e no Amazonas. Estamos aprimorando o conhecimento dos nossos profissionais para lidar com os desafios relacionados à Febre do Oropouche, visando fortalecer as capacidades locais de resposta e prevenção”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
Ronildo Alencar, subgerente de entomologia do Departamento de Vigilância Ambiental na FVS-RCP, acrescentou que o curso soma aos conhecimentos dos profissionais da fundação. “Este curso é uma oportunidade valiosa para aprimorar o conhecimento sobre os arbovírus e seus vetores, capacitando os profissionais para identificar e combater eficazmente essas doenças”, disse.
Para Edvaldo Rocha, do Núcleo de Vigilância Ambiental da Semsa de Manaus, a capacitação foi fortalece o conhecimento disponível para trabalhar as estratégias de controle da doença em Manaus. “Esse conhecimento sobre a biologia do vetor vai nos auxiliar para que nós possamos trabalhar ainda melhor a doença transmitida pelo maruim”, disse.
Uma das profissionais que realizam a capacitação, a pesquisadora Emanuelle Farias, da Fiocruz Amazônia, destaca a importância de intercâmbio entre as instituições. “Essa troca de informação fortalece e dissemina o conhecimento, para podermos reforçar as medidas de vigilância”, afirmou.
Entre os objetivos do curso está identificar estratégias de controle de vetores, o ciclo de desenvolvimento de patógenos e vetores e detectar a espécie Culicoides paraensis, principal vetor do vírus Oropouche, diferenciando-a das outras espécies dentro do grupo. A metodologia da capacitação inclui aulas expositivas teóricas e aulas práticas com dinâmica de trabalho em grupo, visando a integração entre equipes e a fixação do conteúdo.
FOTOS: Girlene Medeiros/ FVS-RCP
Legenda: Curso segue até sexta-feira (05/04).
Fontes www.fvs.am.gov.br