Programa científico aprova mais de 100 projetos em Manaus

Manaus – Em 2023, 143 projetos científicos foram aprovados no Programa Ciência na Escola (PCE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que incentiva ações de iniciação científica nas escolas públicas em todo o Estado. O resultado dos projetos foi divulgado na página do órgão. Nesta edição foram enviadas 1.004 propostas de professores da educação básica da capital.

Na rede municipal de educação, em 15 anos de participação no PCE, esta edição foi a que teve o maior número de projetos aprovados, com turmas de 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

Os professores coordenadores recebem uma bolsa no valor de R$ 700, durante seis meses, e os alunos uma bolsa de R$ 200, durante cinco meses. Os estudantes receberão orientações e assessoramentos técnico-pedagógicos da equipe PCE dos professores da GTE, na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM).

De acordo com o coordenador Institucional PCE Semed, Rosivaldo Moreira, a cada ano o número de professores que submetem projetos só aumenta.

“Ao longo dos anos, a procura dos professores para submeter programas científicos na Fapeam só vem aumentando e assim incentivando os alunos na iniciação científica e alfabetização científica e isso é muito importante para o ensino de qualidade. Não são beneficiados só as equipes que participam do programa, mas toda escola, pois no final ocorre a socialização de conhecimentos na unidade”, explicou Rosivaldo.

Os projetos estão divididos nas sete Divisões Distritais Zonais (DDZs) da Semed, com a participação de várias escolas, com temas variados como: Inteligência Artificial, Meio Ambiente, Empreendedorismo aos Estudos da língua indígena. As unidades de ensino da DDZ Rural, pelo terceiro ano seguido, têm o maior número de projetos aprovados.

“Este ano tivemos 44 projetos aprovados e isso se deve à temática dos trabalhos que os professores desenvolvem para mudar a realidade dos alunos da zona rural, onde o incentivo financeiro é muito importante para eles. Nossa equipe também trabalha diretamente com os professores por meio de oficinas e com isso alcançamos um bom resultado. Além disso, incentivamos os nossos alunos para fazer pesquisas que buscam conhecimento de forma científica e conhecimento empírico”, completou a chefe da DDZ Rural, Rosa Denize.

Fontes www.D24am.com.br

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