Ex-fotógrafo do Timão, Daniel Augusto Jr viveu período tenso no torneio mesmo com estrelas e cobriu de perto a conquista de 2012; a pedido do ge, ele seleciona imagens marcantes
Em 16 participações na Conmebol Libertadores, o Corinthians conseguiu chegar apenas uma vez à final da competição. E venceu de forma invicta sob o comando de Tite, em 2012, depois de passar por momentos difíceis e traumáticos mesmo com astros como Tevez e Ronaldo Fenômeno no time.
Torcedor viaja uma semana de moto para ir à estreia do Corinthians na Libertadores
Ex-fotógrafo do clube num período em que foram disputadas algumas das principais edições do Corinthians, Daniel Augusto Jr acompanhou momentos icônicos de perto e relembrou em imagens, a pedido do ge, personagens e momentos curiosos do Alvinegro no torneio a partir de 2006. Daniel, claro, elegeu a cobertura mais especial:
– Foi um enorme privilégio ter documentado a campanha do Corinthians na Libertadores 2012, para mim, a maior conquista do Corinthians até agora.
– Para quem não tinha isto, não tinha aquilo, sempre na zoação dos adversários, o Corinthians conquistou a taça sem perder nenhuma partida. Romarinho calou a boca da Bombonera lotada e no Pacaembu também lotado, Emerson Sheik com dois gols, e mordidas no dedo do Caruzzo, calou a boca dos adversários – disse Daniel.
Veja abaixo as fotos selecionadas por ele:
O caos no Pacaembu (2006)
Ainda na época de parceria com a MSI, o Corinthians viu o Pacaembu se tornar palco do caos depois de uma derrota por 3 a 1 para o River Plate, nas oitavas de final. O Timão acabou eliminado e vários torcedores entraram em confronto com a Polícia Militar. Houve invasão ao gramado.
Daniel registrou o momento em que alguns atletas conversam com um dos invasores para tentar apaziguar os ânimos por ali.
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Corinthians x River Plate, oitavas de final da Libertadores (2006).
Queda dolorosa (2010)
Em 2010, mais uma eliminação dolorosa nas oitavas de final. Mesmo cheio de estrelas e favorito a avançar de fase, o Timão acabou eliminado pelo Flamengo no Pacaembu. Em um time com Roberto Carlos, Ronaldo, Chicão, Elias, Alessandro… Todos nomes conhecidos e queridos pela torcida.
No jogo de ida, 1 a 0 para o Flamengo. Na volta, 2 a 1 para o Corinthians, resultado que acabou classificando os rubro-negros.
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Roberto Carlos e Vagner Love, em Corinthians x Flamengo, oitavas de final da Libertadores.
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Ronaldo, em Corinthians x Flamengo, oitavas de final da Libertadores (2010).
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Mano Menezes, em Corinthians x Flamengo, oitavas de final da Libertadores (2010).
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Corinthians x Flamengo, oitavas de final da Libertadores (2010).
O dia do Tolima (2011)
Ibagué, na Colômbia, se tornou palco de um dos maiores vexames da história do Corinthians. Depois de um morno 0 a 0 no jogo de ida contra o Tolima, ainda na fase preliminar da competição, o Timão acabaria derrotado fora de casa por 2 a 0 e eliminado da competição.
Um dia doloroso, marcado na carreira não só dos jogadores, mas também do técnico Tite. Era, porém, o caos para dar início ao período de glória no ano seguinte.
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Ronaldo e Dentinho em Corinthians x Tolima, primeira fase da Libertadores (2011)
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Ronaldo, em Corinthians x Tolima, primeira fase da Libertadores (2011).
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Ronaldo, em Corinthians x Tolima, primeira fase da Libertadores (2011).
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Jorge Henrique, em Corinthians x Tolima, primeira fase da Libertadores (2011).
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Jorge Henrique, Ronaldo, Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves, em Corinthians x Tolima, primeira fase da Libertadores (2011) — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians
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Jorge Henrique e Ronaldo, em Corinthians x Tolima, primeira fase da Libertadores (2011).
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Ronaldo, em Corinthians x Tolima, primeira fase da Libertadores (2011).
A consagração (2012)
A libertação corintiana veio em 2012, quando finalmente Tite conseguiu conduzir a equipe ao título em uma campanha invicta irretocável. Emerson Sheik e Romarinho foram os heróis de duas finais épicas registradas pelas lentes de Daniel, ligado nos dois heróis do título.
No jogo de ida, Romarinho anotou o gol de empate do 1 a 1. Na volta, Sheik fez os dois do 2 a 0, no Pacaembu, para levar a Fiel ao delírio. O ano “eterno” acabou até mesmo virando livro, lançado pelo fotógrafo pouco depois da conquista.
Fontes www.ge.globo.com.br