Nino sobrevive a mais uma investida da Europa e sonha em levantar taça no Fluminense

Zagueiro assume a braçadeira de capitão em boa fase do time, mas possível saída não está descartada

Com o acordo inicial entre Flamengo e Fenerbahçe e a chegada de Gustavo Henrique à Turquia para realizar exames e fechar com os turcos, o torcedor do Fluminense respira um pouco mais aliviado após Nino sobreviver a mais uma investida vinda da Europa. O zagueiro e capitão tricolor entrou na mira da equipe a pedido de Jorge Jesus e era a primeira opção para a posição. No entanto, o Flu pediu um cerca de 8 milhões de euros (cerca de R$ 43 milhões), valor que assustou e melou a negociação.

Nos bastidores, especulava-se que os turcos estavam dispostos a pagar entre 4 e 5 milhões de euros (entre R$ 21 e R$ 27 milhões) após pedido de Jesus, que já havia indicado o jogador ao Benfica no ano passado – mas o clube português tinha João Victor, do Corinthians, como prioridade.

Nino em Fluminense x Bragantino — Foto: Mailson Santana/Fluminense

Nino em Fluminense x Bragantino .

No entanto, o valor foi considerado baixo, com o próprio João Victor, comprado pelo Benfica por 8 milhões de euros, como exemplo. Assim, o clube turco encontrou a alternativa em Gustavo Henrique, que renderá pouco menos de 3 milhões de euros (R$ 16 mi) ao Flamengo em duas parcelas: uma de imediato e outra no começo de 2023.

Em coletiva na última terça-feira, Nino admitiu a sondagem do clube turco, mas garantiu que o foco está em dar sequência aos trabalhos no Fluminense. Além disso, o capitão disse que sonha, sim, em levantar a taça de campeão pelo clube.

– A maioria das coisas que eu sei foi o que vocês noticiaram. Faz uns 10 dias que eu não converso com meus agentes. A última vez que conversei, fiquei sabendo de uma possível proposta (do Fenerbahçe), um interesse. Desde então isso é tudo que eu sei. E eu prefiro que seja assim, temos jogos muito importantes daqui para frente. A cabeça tem que estar aqui no Fluminense sempre – afirmou o zagueiro.

“Enxergo a gente com possibilidade de título, sim. E com certeza tenho o sonho de um dia levantar a taça, seria um momento muito especial na minha carreira, acho que é o sonho de todo jogador”, declarou.

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Nino ficou ainda mais valorizado no mercado após ser campeão olímpico como titular com a seleção brasileira em Tóquio, no Japão, no ano passado. Antes das Olimpíadas, o Fluminense se precaveu e renovou o contrato com o defensor até o fim de 2024, mas tem só 60% de seus direitos econômicos (os outros 40% são do Criciúma). Uma falta de acordo entre os clubes pela fatia dos valores já impediu uma transferência do jogador para o Tigres, do México, que ofereceu U$ 5 milhões de dólares (R$ 28 milhões na cotação da época), e aparece como um empecilho para outras negociações.

Recentemente, o presidente Mário Bittencourt garantiu que não venderá André, e o ge noticiou que o Fluminense recusou duas propostas por Matheus Martins, da Udinese, da Itália, e do Lokomotiv, da Rússia. Porém, o orçamento do clube para 2022 prevê de R$ 100 milhões a R$ 120 milhões em receita com vendas de jogadores, e a saída de Luiz Henrique garantiu menos da metade desse valor com os 8 milhões de euros (R$ 44 milhões) – os 5 milhões de euros de bônus só poderão ser atingidos no Betis.

Desta maneira, a tendência é que o Tricolor precise negociar outro nome de seu elenco até o fim da janela europeia. Por isso, Nino pode ser a bola da vez, e uma possível negociação não está descartada, por ser uma posição em que o clube na teoria tem mais peças de reposição, além de o zagueiro ter o sonho de jogar na Europa e já ter 25 anos.

  • Bélgica – até 6 de setembro;
  • Dinamarca – até 31 de agosto;
  • Holanda – até 31 de agosto;
  • Portugal – até 22 de setembro;
  • Turquia – até 8 de setembro.

Fontes www.ge.globo.com.br

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