Carreata marca Dia Internacional da Enfermagem em Manaus

Grupo pede a aprovação de um Projeto de Lei, que tramita no Senado Federal, e institui o piso salarial nacional para a categoria.

Um grupo de enfermeiros fez uma carreata na manhã desta quarta-feira (12) para marcar o Dia Internacional da Enfermagem. O ato também lembrou os profissionais que estavam na linha de frente e morreram durante a pandemia de Covid-19 e pediu a provação do Projeto de Lei 2.564/2020, que tramita no Senado Federal, e institui o piso salarial nacional para a categoria.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM), Sandro André, a categoria é a maior da área da Saúde e, em todo o estado, conta com mais de 52 mil profissionais. No entanto, eles não se sentem valorizados.

Grupo se reuniu na Avenida do Samba. — Foto: Matheus Castro/G1

Grupo se reuniu na Avenida do Samba. — Foto: Matheus Castro/G1

“A nossa mobilização também é pelo PL 2.564, que trata do piso salarial da enfermagem e da carga horária justa para os profissionais. É um dia especial, um dia também de lembrarmos aqueles que se foram durante a pandemia e de lembrarmos às nossas autoridades que a enfermagem é a maior categoria da área da saúde, mas ainda não é valorizada. Só no Amazonas já são mais de 52 mil profissionais”.

A enfermeira Suellen Couto explicou que as pautas defendidas pela categorias ganharam mais força com a pandemia. Ela contou que a mobilização deve acontecer em todo o país.

“É um dia de luta, dia que em todo o Brasil a categoria vai se mobilizar com o intuito de chamar atenção para as nossas lutas que são de ano, como o piso salarial, lei do descanso, carga horária justa, porque nessa pandemia a nossa categoria teve muita visibilidade. Nós estamos ao lado dos pacientes em todos os momentos. Encontramos meio de dar conforto para as nossas famílias e a hora é agora de chamar a atenção da população”, explicou.

Manifestantes pedem piso salarial e redução da jornada de trabalho para 30h. — Foto: Matheus Castro/G1

Segundo ela, a lei do descanso é uma exigência da categoria, já que muitos profissionais não tem o horário de intervalo definido em lei. Já em relação ao piso salarial, Suellen falou que o mesmo também não existe e que em muitos lugares os enfermeiros recebem o equivalente a um salário mínimo.

“A gente não tem tempo para parar. Quem é regido pela CLT tem assegurado pela lei, mas os profissionais que são regidos por estatutos e regimentos próprios, e esses trabalhadores não tem definido a questão do descanso, ficando a cargo do trabalhador”.

Cerca de 50 veículos participaram da manifestação. Eles saíram da Avenida do Samba e percorreram as principais vias da Zona Oeste da cidade, até a Ponta Negra. A Polícia Militar e agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) também estiveram no ato, dando suporte aos manifestantes.

Fontes G1amazonas.com

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