Brasileira conseguiu visto americano na quarta-feira, após pegar ônibus para ir de Florianópolis a Porto Alegre. Gaúcha desembarcou em Las Vegas na quinta, véspera da pesagem oficial
Um telefonema em plena madrugada sacudiu os últimos dias de Marina Rodriguez. Isto porque a gaúcha – que estava dormindo – foi informada por seu empresário de que o UFC havia oferecido uma luta principal contra Michelle Waterson, para o evento deste sábado, em Las Vegas (EUA), após o cancelamento de TJ Dillashaw x Cory Sandhagen, então ocupante desta posição.
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O “sim” da brasileira – que aceitou o desafio no peso-mosca -, deu início à uma saga para conciliar os trâmites burocráticos da viagem e os treinamentos, tudo em menos de 11 dias para o combate.
Essa luta veio com 11 dias de antencedência, a notícia chegou de madrugada no Brasil, meu empresário Tiago Okamura ligou de madrugada, para fazermos a luta principal no 57kg contra a Waterson.
A notícia veio e aceitamos na hora. Eu estava dormindo, com o celular sempre atento porque pode vir uma notícia importante. Conseguimos dar essa resposta a tempo. Ele falou que o UFC tinha oferecido nos 57kg.
– Cerca de 12h antes tinham oferecido no peso-palha, mas bater 52kg em 10 dias é possível, mas arriscado. Não conseguiria apresentar uma boa luta no octógono, e não é assim que gosto de trabalhar.
O UFC conseguiu fazer nos 57kg, as duas aceitaram. Vamos aproveitar essa grande oportunidade e cuidar bem da saúde, sem tirar tanto peso em cima da hora – declarou a atleta, embalada pelo nocaute sobre Amanda Ribas, em janeiro, ao Combate.
Fontes globoesporte.globo.com