Medina e Italo lutam pelo topo do Mundial da WSL em Margaret

Competição começa neste sábado com ondas de 5 metros. Favorito na etapa, John John Florence corre atrás dos líderes, assim como Tati Weston-Webb no feminino

Gabriel Medina e Italo Ferreira seguem a saga pela topo do ranking da Liga Mundial de Surfe (WSL), que abre neste sábado a janela de disputa de sua quarta etapa na temporada: o CT de Margaret River, no Oeste da Austrália. Com a previsão de ondas em torno de 5m de altura, uma chamada para o início da competição será feita às 20h do horário de Brasília.

Enquanto os brasileiros se afastaram do havaiano John John Florence na ponta após a etapa anterior em Sydney, a gaúcha criada no Havaí Tatiana Weston-Webb aproveitou o vice-campeonato em Narrabeen para voltar à terceira posição no ranking e se aproximar da líder Carissa Moore. Os 5 melhores homens e mulheres vão disputar em setembro a grande final em Trestles, na Califórnia (EUA).

"The Box" é uma das mais belas e perigosas ondas da Austrália — Foto: Dunbar / WSL
“The Box” é uma das mais belas e perigosas ondas da Austrália — Foto: Dunbar / WSL

Outros 9 brasileiros estarão em ação nas ondas do “Main Break” e em “The Box”, em uma das etapas mais famosas do tour por receber as maiores ondas e também por ser repleta de tubarões. São eles: Alex Ribeiro, Filipe Toledo, Peterson Crisanto, Adriano de Souza Mineirinho, Jadson André, Deivid Silva, Miguel Pupo, Yago Dora e Caio Ibelli.

Embalado pela vitória em Narrabeen e com dois vice-campeonatos nas primeiras etapas, Medina vai vestir pela primeira vez no ano a camisa amarela de líder e terá no oeste australiano o seu grande teste na temporada. A etapa de Margaret sempre foi considerada um dos pontos fracos do bicampeão mundial, que jamais passou das quartas de final ali. A estreia de Gabriel será contra Mineirinho, campeã em Margaret em 2015, e contra o surfista local convidado Cyrus Cox.

Após a eliminação polêmica em Sydney, Italo Ferreira vai estrear contra dois locais do oeste australiano: Jack Robinson e Jacob Willcox. O campeão mundial coleciona um 3º, um 5º e um 13º nas 3 vezes em que competiu em Margaret.

Os brasileiros têm que tomar cuidado porque um dos surfistas que tem o melhor retrospecto do Tour em Margaret River é o terceiro colocado do ranking, John John Florence. O havaiano é bicampeão da etapa, além de ter um vice-campeonato em 2015, que só não virou título porque do outro lado estava Mineirinho. Este foi o único título do Brasil desde quando a etapa virou parte da elite do esporte.

Quem também tem um bom retrospecto na etapa é Tatiana Weston-Webb, que foi vice-campeã na última edição em 2019. A única brasileira no Tour feminino vai estrear contra as australianas Keely Andrew e Macy Callaghan.

Fontes globoesporte.globo.com

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