Grupo chegou a fechar a avenida em frente à sede do governo. Motoristas que passavam pelo local demonstravam apoio ao protesto buzinando.
Servidores da Saúde, da Educação e trabalhadores da área do lazer em Manaus fizeram uma manifestação, na manhã desta terça-feira (20), em frente à sede do Governo do Amazonas. O grupo chegou a fechar a via em frente ao local, a Avenida Brasil, enquanto gritava palavras de ordem. Muitos motoristas que passavam pelo local demonstravam apoio ao protesto buzinando.
Saúde
Segundo a vice-presidente da Sindicato dos Trabalhadores de Combate às Endemias do Estado, Clélia Soares, a reivindicação da área da saúde inclui pagamento da data-base desde 2016. Eles também solicitam que o auxílio alimentação oferecido à categoria seja pago em dinheiro e não em cartão, como é feito atualmente, e o pagamento total do abono.
“Essa reivindicação é de toda a categoria. Nem todos os municípios do nosso estado têm quem receba pagamentos em cartão, então os trabalhadores não conseguem usar o benefício”, explicou.
O agente de endemia da Antônio Manoel disse que o abono que o governador Wilson Lima prometeu à categoria não foi pago em sua integralidade, o que gerou revolta. “Ele só pagou R$ 740, ou seja, a metade, e nós queremos o nosso vencimento integral que é de R$ 1.550. Essas são as nossas reivindicações”, desabafou.
O grupo promete parar as atividades caso não haja um acordo entre a categoria e o governo do estado.
Educação
A pauta de reivindicações dos trabalhadores da Educação também incluem o pagamento das datas-bases de 2020 e 2021 e melhores condições de trabalho. O representante da Associação Sindical dos Professores de Manaus (Asprom), Lambert Melo, disse ainda que a categoria exige a vacinação contra a Covid-19 para retomar as atividades escolares de forma presencial.
“A educação também reivindica as datas-bases que estão atrasadas de 2020 e 2021 e também melhores condições de trabalho. Estamos fazendo o nosso trabalho de forma remota, mas sem condições de fazer isso. E nós exigimos também que os trabalhadores da educação sejam vacinados para que a gente comece a falar em retorno das atividades”, afirmou.
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Lazer
De um outro lado da via, um outro grupo de trabalhadores de parques de diversões da capital também protestou contra o governo. Eles pediam a reabertura das atividades, que estão suspensas desde o início do ano, quando a segunda onda da pandemia de Covid-19 atingiu o estado.
Fontes G1amazonas.com