Sem aval do AM, médica diz que cloroquina foi “último recurso”

Secretaria de Saúde do Amazonas abriu sindicância para apurar procedimento, e alegou que está fora do padrão

A médica Michelle Chechter, que submeteu pacientes grávidas com covid-19 (coronavírus) a tratamento de nebulização de hidroxicloroquina, disse que o procedimento foi “utilizado como medida compassiva e último recurso disponível”.

Através de seu advogado de defesa, ela emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso neste domingo (18). Ela submeteu duas pacientes ao tratamento, mas uma delas morreu.

O tratamento de pacientes com nebulização de hidroxicloroquina é considerada ineficaz pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A Secretaria de Saúde do Amazonas informou que o procedimento está fora do padrão adotado no tratamento da doença, e abriu uma sindicância para apurar o caso.

O procedimento foi feito pela médica, que chegou de São Paulo, e foi integrada em regime temporário pelo Governo do Amazonas, via banco de recursos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

Na nota, além de dizer que o tratamento foi praticado como medida compassiva e como último recurso, o advogado de defesa da médica, Leonardo Magalhães, também informou que o procedimento feito por ela teve o consentimento da paciente e familiares.

“Em razão do estágio avançado da doença, o tratamento adotado foi utilizado como medida compassiva e último recurso disponível, tendo o consentimento expresso da paciente e a anuência de seus familiares”, informou o advogado da médica.

Fontes bncamazonas.com.br

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